Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, disse ao Prensa Latina que seu governo se opõe a qualquer manifestação de interferência nos assuntos internos, assédio e coerção de outras nações, seja por meios econômicos, políticos ou militares.

Ele criticou a Casa Branca por ignorar o clamor mundial e manter intacto o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto há mais de meio século ao país antilhano.

Exigiu que o embargo fosse levantado de uma vez por todas, descrevendo-o como uma violação das normas internacionais e dos direitos do povo à vida e ao desenvolvimento.

Zhao também expressou o apoio de Beijing a Havana em seus esforços para superar a pandemia da Covid-19, salvaguardar a estabilidade social e melhorar o bem-estar da população, bem como para aprofundar as relações bilaterais e a amizade.

Como o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, muitos líderes do gigante asiático este mês reafirmaram em diferentes ocasiões seu firme apoio a Cuba e exigiram que os Estados Unidos pusessem fim ao bloqueio, considerando-o a principal causa da escassez de medicamentos e energia naquele país.

Também salientaram a vontade da China de trabalhar com a ilha para implementar o consenso alcançado pelos principais líderes e para aprofundar os laços amistosos cultivados ao longo de 60 anos.

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