Na opinião do presidente, o continente só poderá vencer a batalha contra a pandemia ‘se houver um esforço conjunto de todos os países africanos, no sentido de explorar melhor os mecanismos de acesso às vacinas que injustamente não estão ao nosso alcance. ‘
O discurso completo do dignitário na cidade de Conacri, capital guineense, foi divulgado este sábado, em Luanda, pela secretaria de imprensa e comunicação institucional da Presidência da República.
De acordo com o texto, o presidente insistiu na necessidade de respostas coletivas, visto que o mundo vive a maior crise de saúde dos últimos 100 anos, que colocou à prova os sistemas de saúde e as economias por conta de medidas restritivas para tentar conter a rápido disseminação do Covid-19.
Lourenço defendeu a liberalização das patentes de vacinas contra a doença, considerando os benefícios no sentido de aumentar a produção, baixar os preços e, consequentemente, reduzir as desigualdades no acesso dos países menos desenvolvidos, novamente tratados de forma desigual.
Diante do Presidente da República da Guiné, Alpha Condé, e outras personalidades, o chefe de Estado angolano abordou também a situação da segurança na África, que ‘nos últimos tempos não tem evoluído de forma tão positiva como seria desejável’, avaliou.
No entanto, afirmou, estão a ser desenvolvidas algumas iniciativas para inverter esta tendência e encontrar os mecanismos necessários para a sua resolução.
Tais avanços reforçam a esperança e a ideia de que a África despertou para a necessidade de construir estabilidade e segurança como fatores incontornáveis para garantir o cumprimento de seus grandes objetivos de redução da pobreza e bem-estar aos povos, avaliou.
‘É importante, disse ele, que continuemos trabalhando juntos para construir um continente livre de conflitos armados, destruição e deslocamento forçado de suas populações’.
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