Isso foi confirmado por investigadores do Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos, que garantiram que a detonação da carga original teria destruído toda a capital libanesa.
Conforme o primeiro aniversário do desastre de 4 de agosto de 2020 se aproxima, muitas perguntas permanecem sem resposta, incluindo como 3.725 toneladas da substância explosiva foram mal guardadas por tantos anos.
Especialistas dizem que a explosão foi uma das maiores não nucleares da história, com um saldo de 218 mortos, 6.500 feridos e bilhões de dólares em perdas.
A estimativa dos técnicos do FBI é que cerca de 552 toneladas de nitrato de amônio explodiram naquele dia, muito menos do que o inicialmente declarado.
A trajetória do material explosivo começou na Geórgia em uma embarcação alugada pela Rússia que o levaria para Moçambique, mas o capitão do navio recebeu ordem de fazer escala em Beirute, onde enfrentou uma disputa judicial que impediu a saída do navio.
Posteriormente, ninguém reivindicou o conteúdo da carga, que ao longo dos anos foi à custa de furtos ilegais, graças aos quais os danos não foram mais longe.
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