O ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, culpou Teerã pelo incidente, ocorrido ontem perto do estratégico Estreito de Ormuz, por onde circula grande parte do comércio mundial de petróleo.
Até o momento, os detalhes do evento são desconhecidos, embora a mídia israelense fale de um ataque de drones.
Enquanto isso, o ministro da Defesa, Benny Gantz, e o chefe do Estado-Maior do Exército, Aviv Kochavi, se reuniram ontem para analisar a questão, revelou um porta-voz militar ao portal de notícias Ynet.
‘A única questão é como e quando iremos responder’, alertou outra fonte ao site Walla News.
Citado pelo jornal The Times of Israel, um funcionário do governo afirmou que aquela nação ‘está semeando violência e destruição em todos os cantos da região’, por isso nossa campanha contra eles continuará.
Em várias ocasiões, as autoridades iranianas também responsabilizaram Israel pelos ataques a seus navios na área.
As ameaças coincidem com o anúncio, há três dias, de mais financiamento para o exército israelense em 2022.
O governo da extrema direita Naftalí Bennett aprovou conceder às forças armadas 17,8 bilhões de dólares no próximo ano, 2,1 bilhões de dólares a mais do que o orçamento atual.
A estação de rádio Kan revelou dias atrás que os militares exigiram mais dinheiro para se preparar para uma possível incursão contra as instalações nucleares do Irã.
Nesse contexto, Gantz reconheceu nesta quarta-feira que seu país ‘está agindo’ contra aquela nação, embora tenha evitado dar mais detalhes sobre o assunto.
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