O empate queria que os favoritos da divisão seguissem o mesmo caminho, e o robusto caribenho fez a balança pender a seu favor, com uma vitória por 2 a 0, para oficializar sua nomeação para a história.
‘Desde o primeiro momento me senti exausto e sabia que não aguentaria a pressão’, disse o tetracampeão universal da zona mista sobre uma luta que, admitiu, seguiu os canais esperados.
Ele também confessou que há uma grande rivalidade entre eles, e que está pronto para a final contra o georgiano Iakobi Kajaia, autor da ação do chileno nacionalizado cubano Yasmani Acosta.
No imponente Makuhari Messe Hall, será amanhã quando o maior gladiador das Antilhas tenta tornar realidade algo sem precedentes entre os homens: quatro medalhas de ouro sob a sombra dos cinco anéis, após reinar em Pequim 2008, Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016.
Aos 38, López abriu caminho para a discussão pela coroa ao derrotar o romeno Alin Alexuc e o iraniano Amin Mirzazadeh por superioridade técnica.
Os livros de histórias olímpicas contam que o lendário russo Alexander Karelin também conquistou um quarteto de medalhas, com reinados em Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996 antes de cair na final de Sydney 2000 contra o americano Rulon Gardner, no epílogo de sua trajetória.
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