Chamado de União Blanca Republicana (UBR), um de seus líderes, Ignacio Pou, viralizou um documento adulterado que dava informações falsas sobre o controle dos votos a favor de um referendo de convocação parcial da Lei de Consideração Urgente (LUC).
Segundo a versão adulterada de Pou nas redes sociais, o Tribunal Eleitoral rejeitou 22,78% das quase 800.000 cédulas em análise como ‘irregulares’, mas algumas horas depois a ministra daquele órgão, Ana Lía Piñeyrúa, membro da PN, negou isso.
Levou um ano para que a UBR aderisse ao chamado partido branco dominante, mas menos tempo para difundir o objetivo interno de uma ‘guerra cultural’ contra os ‘tépidos’ e os ‘progressistas’ e para concentrar sua atenção no que eles chamam de ‘ideologia de gênero’, feminismo e comunidades de diversidade sexual.
Além de atacar a esquerda e os sindicatos, o bloco abriu fogo sobre a Secretaria da Diversidade do PN, a vice-presidente do país, Beatriz Argimón, e as legisladoras de suas próprias fileiras.
Brecha informou que em novembro de 2020, a UBR publicou uma foto de seus membros com o ex-presidente Luis Alberto Lacalle (pai), a quem chama de ‘nosso querido padrinho’.
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