Em entrevista ao canal Soloviev Live do YouTube, Naryshkin acrescentou que a interação entre os serviços de inteligência dos dois países na luta contra o terrorismo ‘mais uma vez confirma a necessidade objetiva de boas relações entre a Rússia e o chamado Ocidente’.
De acordo com declarações reproduzidas na segunda-feira pela agência de notícias TASS, o funcionário considerou que os laços entre Moscou e Washington não são impossíveis, ‘mas o caminho para o estabelecimento de boas relações é muito longo, exigirá muito esforço e vontade de ambos os lados’.
Ele descreveu a cúpula presidencial Rússia-EUA em Genebra em 16 de junho como um modesto primeiro passo nessa direção. ‘Não pode ser superestimado, mas também não pode ser subestimado’, disse ele.
O chefe do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia considerou possível no futuro reunir-se com o chefe da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, William Burns.
Ele explicou que eles não tiveram nenhum contato, mas o parabenizou por sua nomeação para o cargo. ‘Ele provavelmente ainda está conhecendo seus deveres de trabalho agora, entrando em função. Eu não excluo que ele entrará em contato mais tarde’, disse ele.
O chefe do SVR disse em uma recente entrevista com a TASS que Moscou e Washington continuam a trocar dados sobre a luta contra o terrorismo, mas tal interação é menos ativa agora do que antes.
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