5 de November de 2024
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Professores protestam em defesa da Lei de Educação do Equador

Professores protestam em defesa da Lei de Educação do Equador

Quito, 2 ago (Prensa Latina) Professores no Equador realizaram hoje um protesto na cidade de Guayaquil, exigindo a implementação de reformas à Lei Orgânica de Educação Intercultural (LOEI).

A ação foi acrescentada à greve de fome que professores, alunos e pais têm realizado durante 22 dias consecutivos em cidades de 11 das 24 províncias deste país andino, exigindo que a Corte Constitucional permita a entrada em vigor do regulamento, aprovado pelo legislador desde abril passado.

O fechamento de estradas, a queima de pneus e o bloqueio da Puente de la Unidad Nacional (Ponte da Unidade Nacional) fizeram parte da manifestação na segunda cidade mais populosa desta nação andina.

De acordo com os participantes, o protesto também rejeita a pressão exercida pelo governo sobre a Corte para invalidar a LOEI.

Os professores, munidos de faixas e cartazes com exigências, foram acompanhados por alunos e parentes dos alunos, que acreditam que o futuro do ensino de qualidade e do país está em risco, ao grito: ‘Adelante el magisterio, unidos venceremos’ (Em frente, professores, unidos venceremos).

No dia anterior, a União Nacional de Educadores (UNE), promotora da greve de fome, disse: ‘passaram 21 dias, nossa saúde está muito deteriorada, nosso corpo está fraco e estamos esperando que tanto o governo do Presidente Lasso quanto os juízes do Tribunal Constitucional ratifiquem a constitucionalidade das reformas da LOEI’.

Entretanto, não houve resposta das autoridades competentes, apesar das promessas da Ministra do Governo (Interior), Alexandra Vela, e da Presidente da Assembleia Nacional, Guadalupe Llori, de criar espaços para chegar a um consenso sobre a situação e não prejudicar a educação.

As reformas da LOEI deveriam ter entrado em vigor em julho passado, mas desde maio, a Corte admitiu um pedido de inconstitucionalidade, apresentado pelo Instituto de Seguridade Social do Equador, e desde então não emitiu nenhuma decisão.

A lei inclui a alocação de seis por cento do Produto Interno Bruto para educação e propõe alinhar os salários dos professores à escala salarial do setor público.

O regulamento também aborda questões sensíveis como assédio sexual e violência no setor, conectividade em todos os estabelecimentos de ensino público do país e serviço gratuito de internet.

Também reconhece anos de experiência para a revalorização dos professores e a recategorização automática e o intercâmbio voluntário de empregos entre professores, entre outros benefícios.

msm/scm/vmc

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