A reabilitação abrange as torres e os muros nortenhos e orientais que sofreram danos pelos bombardeios, disse a responsável pelo projeto Amina Sabouni, em declarações publicadas por meios russos e sírios.
Ele destacou que a fortaleza sofreu danos em 20 por cento de sua estrutura o que constitui uma porcentagem baixa se comparada com outros monumentos da cidade antiga que foram devastadas pelas ações bélicas.
Realizamos um estudo no qual determinamos o grau de destruição, e inicialmente queríamos utilizar as pedras originais, mas em alguns lugares a destruição foi muito grave e os materiais modernos devem ser usados, explicou a especialista.
Como o diretor do museu do Castelo, Ahmad Hareb, explicou, o processo de restauração é realizado por construtores sírios com a ajuda de especialistas russos.
Violentos combates ocorreram ao redor dos muros do Castelo de 2012 até o final de 2016, data da expulsão dos grupos terroristas de toda a cidade pelas mãos do exército sírio.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) inscreveu, em 1986, a zona antiga de Aleppo e o seu castelo na lista de sítios património da humanidade.
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