O ministro dos Negócios Estrangeiros Sameh Shoukry reiterou a posição histórica do Cairo durante um encontro com Mahmoud al-Habbash, assessor do presidente palestino para Assuntos Religiosos e Relações Islâmicas.
Shoukry rejeitou qualquer tentativa de minar a identidade árabe, islâmica e cristã de Jerusalém Oriental, bem como os locais sagrados da cidade.
O chefe da diplomacia egípcia destacou os esforços de seu país para reativar as negociações com o objetivo de alcançar um acordo integral e justo que conduza ao estabelecimento de um estado palestino independente.
Durante o encontro, o Habbash informou o chanceler sobre os últimos acontecimentos relacionados com a situação nos territórios palestinos, a escalada israelense e suas violações cometidas na urbe.
O Governo palestino acusou, no mês passado, as autoridades de Tel-aviv de terem alterado a demografia em Jerusalém Oriental, bem como a sua história e identidade, tendo chamado a comunidade internacional a agir no sentido de pôr termo aos crimes cometidos por esse país.
A potência ocupante não tem absolutamente nenhum direito soberano sobre a área da cidade, expressou em uma carta o representante permanente palestino junto à ONU, Riyad Mansour.
A zona leste dessa metrópole foi ocupada pelo exército israelita durante a guerra de 1967. Em 1980 esse país declarou toda a cidade como sua capital eterna e indivisível, uma postura rejeitada pela maioria das nações do mundo.
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