Agrupados na Federação Uruguaia de Funcionários de Comércio e Serviços (Fuecys), eles estenderão esta medida às fábricas de engarrafamento e distribuição e realizarão uma mobilização que passará pela Torre Executiva.
A Direção do Sindicato Nacional considerou um abuso os anúncios do governo de retirar o referido subsídio ‘no contexto do atual momento de pandemia, em que atravessa o inverno do sul’.
O Ministro da Indústria e Energia, Omar Paganini, fez o anúncio no quadro geral da reforma do mercado de combustíveis que está sendo promovida pelas autoridades, que inclui, entre outras coisas, o novo método de ajuste mensal da gasolina e do diesel, baseado no preço de paridade de importação (PPI).
A mobilização sindical deste dia terminará em frente à sede da Administração Nacional de Combustíveis (Ancap), da qual exigem conhecer as áreas de negociação sindical, tendo em vista a expiração dos contratos de arrendamento das usinas onde trabalham e os empregos vagos.
Segundo Fuecys, ‘a ideia é que isto não se transforme em uma nova transferência para o setor privado’.
No chamado para uma greve eles disseram ‘basta às empresas e sua constante ameaça de reestruturação, à falta de atenção aos camaradas feridos, pedimos que as vagas sejam preenchidas e que não haja mais terceirização’ por contratos com outras entidades.
Por outro lado, os trabalhadores reclamam que, antes de uma nova rodada de conselhos salariais, este setor é classificado como ‘pouco afetado’ e pedem desculpas à população pelos inconvenientes e esperam que eles entendam que ‘esta luta é para os mais necessitados’.
Enquanto isso, os principais grupos de produtores uruguaios no fim de semana rejeitaram em um comunicado conjunto o quarto aumento no preço dos combustíveis em sete meses e criticaram a nova metodologia de cálculo que não garante um preço competitivo.
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