O portal Rede Brasil Atual relata que o centro de investigação e desenvolvimento em Ciências Biológicas identificou um novo aumento no número de hospitalizações devido ao vírus entre os idosos, embora ainda não tenha completado a sua investigação.

Esse aumento no ‘número de casos ocorre após cerca de quatro meses em que se observa uma queda’, afirma a instituição.

Especifica que a análise indica que, ‘mesmo assim, os grupos etários 60-69 e 70-79 ainda se encontram numa situação muito melhor do que nos picos anteriores. A maior preocupação está no grupo etário dos 80+’, disse ele.

Outros grupos que ainda visam a vacinação passam a fazer parte desse momento preocupante do surto.

O levantamento alerta ainda que a população de crianças de zero a nove anos está no pior momento e a de 30 a 39 anos, apesar de registrar uma melhora, ‘está em uma situação mais grave do que no pico do final do ano passado’.

Lembre-se que, além de as crianças, ainda mais raramente, apresentarem sintomas comprometidos da enfermidade, elas desempenham um papel fundamental na transmissão do vírus para adultos e idosos.

‘Se olharmos para as pandemias passadas, no SARS (2002), os casos de crianças eram esporádicos e tinham um histórico claro de exposição’, disse a neurocientista Mellanie Fontes-Dutra, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Considerou que, ‘no caso da Covid-19, eles apresentam uma história clara de disseminação dentro das famílias infectadas’.

‘Em 2020, falava-se muito que a Covid-19 poderia ser mais branda’ em crianças. No entanto, ‘eles continuam em risco de doenças graves, especialmente aqueles que têm uma doença, são imunossuprimidos ou (precisam) usar imunossupressores de longo prazo’, explicou Fontes-Dutra.

Agora, observou ele, ‘com a disseminação da variante Delta, mais contagiosa / transmissível, poderemos ver mais casos em crianças no futuro, principalmente se não forem vacinadas’.

O Brasil tem 42.122.692 pessoas com vacinação completa contra Covid-19, ou seja, receberam a segunda ou única dose, o que equivale a 19,89 por cento da população nacional de cerca de 212 milhões de habitantes.

O número foi divulgado pelo consórcio de veículos de comunicação, com base em informações dos ministérios da saúde.

O gigante sul-americano acumula até hoje 558.432 vidas perdidas e 19.985.817 infecções pelo patógeno.

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