Diante dos chefes das principais organizações bielorrussas, o presidente destacou que ‘a liderança ucraniana, seguindo um curso antipopular, tomou a orientação do confronto. Não dizemos onde: para o Ocidente, para o Oriente, para o Sul, sim não importa. É uma questão. deles determinarem ‘, disse a agência de notícias TASS.
Lukashenko disse que para Minsk a política de Kiev constitui uma ameaça que o país não tinha antes e se soma aos perigos que Belarus enfrenta devido à hostilidade da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Em 30 de julho, o ministro da Defesa, Victor Jrenin, acusou a OTAN de aplicar medidas provocativas contra seu país para desacreditá-lo na arena internacional.
Em reunião com o presidente Lukashenko e autoridades locais, Jrenin chamou a atenção para as violações periódicas das fronteiras aéreas do país.
‘Só de abril a junho foram três. Além disso, há alta atividade no uso de veículos aéreos não tripulados por guardas de fronteira e unidades das Forças Armadas de países vizinhos’, alertou.
Ele considerou que tais medidas podem fazer parte da preparação de ações provocativas nas áreas de fronteira, a fim de criar novos eventos dignos de notícia para desacreditar Belarus no cenário internacional.
O ministro da Defesa alertou que a situação política e militar em todo o país continua difícil. ‘O Ocidente, representado pelos Estados Unidos e pela União Européia, continua tentando criar as condições para ditar sua vontade sobre nós. A pressão continua nas esferas política, informacional e econômica’, afirmou.
Jrenin frisou que a OTAN continua com as suas ações de inteligência contra o país, ao mesmo tempo que treina as Forças Armadas dos países membros da Aliança no território dos estados vizinhos.
A este respeito, ele denunciou a implantação de postos de inteligência eletrônicos adicionais perto da fronteira do estado de Belarus e unidades especiais polonesas estão explorando áreas de fronteira comuns.
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