Falando ao Prensa Latina, Alberto Patricio Reyes, do Comitê Internacional para a Paz, Justiça e Dignidade dos Povos, apontou o altruísmo da Revolução Cubana, apesar da política hostil de Washington.
‘Cuba é um país digno, permaneceu por mais de 60 anos sob um brutal bloqueio dos Estados Unidos, e ainda fornece ajuda a outras nações do mundo, principalmente na América Latina’, comentou o chileno à Prensa Latina.
Acrescentou que a campanha da mídia contra a ilha nas redes sociais data de vários anos e faz parte das ações também praticadas em países como a Venezuela e a Nicarágua. ‘Há pequenos grupos que ainda não entendem como funciona o capitalismo, é por isso que eles saíram para assediar um povo que está defendendo seu projeto social’, disse ele.
Para Reyes, esta é uma nova forma de guerra que não requer mais bombas ou armas para desestabilizar um país, pois eles usam notícias falsas nas redes sociais.
Por sua vez, Marcelo Durán, membro do Movimento dos Sem Terra no Brasil, instou os povos latino-americanos a se unirem ainda mais e defenderem a Revolução Cubana do ataque que ela está sofrendo na mídia e na Internet.
‘Neste momento, a solidariedade internacional é importante, não a intervenção humanitária que tem uma operação de guerra por trás dela, e que não ajuda’, disse.
Na opinião de Durán, Cuba é um farol para os países latino-americanos, e é por isso que ele pediu unidade a fim de fortalecer os valores revolucionários e socialistas.
Os dois representantes participaram hoje de uma caravana organizada por jovens cubanos, estudantes e organizações de massa ao longo da costa de Havana para transmitir uma mensagem de paz, amor e apoio ao governo da ilha.
A atividade coincide com o 27ú aniversário dos eventos de 5 de agosto de 1994, quando um grupo de cidadãos realizou atos de violência e vandalismo nas ruas próximas à orla marítima desta capital.
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