Quando questionados sobre seu apoio a uma ‘solução de dois estados com o estabelecimento de um estado palestino independente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza’, 39,7 por cento consideraram essa proposta como a melhor opção para alcançar a paz e a democracia.
68,8 por cento dos árabes israelenses apoiaram a ideia, e entre os judeus o número chegou a 33,8 por cento. No entanto, 48 por cento da população rejeitou essa possibilidade.
37,1 por cento dos entrevistados apoiaram o status quo (41,5 por cento de judeus e 15,4 por cento de árabes)
O plano de um estado unitário, onde árabes e judeus têm direitos iguais, foi apoiado por 21,1 por cento, mas 64,2 por cento discordaram.
Para a pesquisa, 750 pessoas com mais de 18 anos foram entrevistadas, delas 151 árabes-israelenses, o que representa 20% da população total desta nação levantina.
Apoiados pela maior parte da comunidade internacional, os palestinos reivindicam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia como parte de seu futuro estado, com capital em Jerusalém Oriental.
Israel ocupou esses territórios na guerra de 1967 e ainda abandonou a superpopulação da Faixa de Gaza, mantem desde então uma intensa política de colonização na margem ocidental e na zona este dessa cidade, uma estratégia questionada pela ONU e diversos organismos defensores dos direitos humanos.
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