A vacinação dupla será a norma, e a maioria dos países, se não todos, vai precisar dela para permitir sua entrada, disse o funcionário à Rádio 4 da BBC.
Embora o Reino Unido ainda não esteja aplicando plenamente a regra, o governo já anunciou que somente aqueles que puderem atestar ter recebido as duas doses recomendadas de vacinas aprovadas pelas agências reguladoras britânicas, europeias e americanas poderão entrar no país sem ter que observar a quarentena.
Na última atualização da lista que classifica os países como verde, amarelo ou vermelho, dependendo da taxa de prevalência do coronavírus SARS-CoV-2, Londres ontem à noite decidiu isentar os viajantes totalmente vacinados do autoisolamento obrigatório de 10 dias da França.
A mudança, anunciada no meio das férias de verão, visa permitir que os britânicos viajem para o destino turístico popular sem preocupações, sem medo de ter que tirar tempo depois do trabalho, ou encurtar sua estadia no exterior.
As autoridades britânicas também decidiram incluir a Alemanha, Áustria, Eslováquia, Eslovênia, Letônia, Noruega, Romênia e Letônia na lista de destinos ‘verdes’, que até agora incluía apenas uma dúzia de países, a maioria deles distantes.
Sob o ‘semáforo’ planejado pelo governo, aqueles que chegam desses lugares não terão que se auto isolar, enquanto os ‘amarelos’, aos quais a Índia, entre outros, agora foi acrescentada, terão que se colocar em quarentena, a menos que sejam totalmente vacinados.
A lista ‘vermelha’, que inclui cerca de 30 destinos, proíbe a entrada de cidadãos e residentes não britânicos no Reino Unido, mas ainda exige que eles permaneçam por 10 dias em um hotel designado pelo governo e assumam o custo de sua estadia.
Apesar de se congratular com a extensão das isenções de quarentena, a indústria de viagens disse que ainda não era suficiente para ajudar um setor duramente atingido pela pandemia a se recuperar. rgh/nm/bm