A iniciativa foi implementada pelo Conselho Judiciário (CJ) e fornecerá informações aos familiares das vítimas, à Academia e entidades relevantes que terão um ponto de partida para gerar políticas públicas em resposta à situação nacional.
As estatísticas oficiais revelam que desde a criminalização do feminicídio em 2014, a nação tem apenas 488 casos processados.
A ferramenta nos permite aplicar dois princípios importantes: justiça aberta, com meios tecnológicos e acesso a esses mecanismos, disse María del Carmen Maldonado, presidente do CJ.
A diretriz insistia na sensibilização dos operadores de justiça em seu trabalho diário, assim como no treinamento, como elementos fundamentais para proporcionar aos cidadãos qualidade e atenção calorosa.
A caracterização das vítimas, do agressor e do evento violento, a situação do processo, cronogramas e notícias sobre o crime, estatísticas sobre o feminicídio e outras formas de morte violenta fazem parte das informações disponíveis na plataforma.
De acordo com as autoridades, o instrumento digital procura contribuir para o fortalecimento de esquemas transparentes e controle social.
Por sua vez, a Ministra do Governo (Interior), Alexandra Vela, destacou a importância da aplicação e a responsabilidade de todas as funções do Estado para chegar a um consenso a fim de proteger a vida das mulheres, meninas e adolescentes no Equador.
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