O último atleta chileno a obter medalhas em uma Olimpíada foi o tenista Fernando González, que em Beijing 2008 conquistou a medalha de prata, com a qual se tornou o atleta mais premiado deste país nessas partidas universais por acumular medalhas nas três cores.
Desde então a delegação do sul do país não pôde saborear a vitória, embora em Londres 2012 o ginasta Tomas González tenha sido o único chileno a chegar perto do pódio, terminando em quarto lugar no solo e nos exercícios de salto.
No entanto, a ausência de resultados não prejudica o esforço dos atletas desta nação sul-americana, todos os quais conseguiram se colocar em posições relevantes em seus respectivos esportes, graças ao esforço e sacrifício individual e de suas famílias frente aos pobres e às vezes nulo incentivo oficial.
Vale ressaltar que para Tóquio 2020 o Chile trouxe uma delegação de 52 atletas, a quarta maior em eventos olímpicos, que competiram em 22 modalidades, o maior número nesses eventos.
Também não faltaram inconvenientes pré-competição, pois poucos dias antes do início dos jogos, a delegação sofreu a baixa de Fernanda Aguirre, do taekwondo, após teste positivo para Covid-19.
Além disso, o Chile perdeu duas figuras que foram consideradas entre as candidatas a medalhas com maiores chances.
Foi o caso da halterofilista laureada María Fernanda Valdés, devido a uma lesão sofrida pela atleta devido a uma ruptura de ligamento no ombro sofrida durante um treino.
O outro foi o tenista Cristian Garín, a primeira raquete do Chile, mas no caso dele porque desistiu de ir aos jogos, como explicou, devido à sua instabilidade durante este ano, quando teve que deixar o Aberto da Austrália devido a lesão e seu contágio subsequente com o Covid-19.
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