A Comissão Eleitoral do PSUV concedeu irreversivelmente a vitória aos pré-candidatos Luis José Marcano (Anzoátegui), Argenis Chávez (Barinas), Rafael Lacava (Carabobo), Víctor Clark (Falcón), José Vásquez (Guárico) e Adolfo Pereira (Lara).
Da mesma forma, Jheyson Guzmán (Mérida), Héctor Rodríguez (Miranda), Antonio Cedeño (Portuguesa), Freddy Bernal (Táchira), Julio León Heredia (Yaracuy), Omar Prieto (Zulia), Lizeta Hernández (Delta Amacuro) e José Terán (La Guaira) irão disputar os cargos de governador nos seus respectivos estados.
E ainda, a Ministra das Relações Internas, Justiça e Paz, Carmen Meléndez, foi eleita como candidata do PSUV a presidente da Câmara Municipal de Caracas, no município de Libertador.
Numa conferência de imprensa realizada nesta manhã, o primeiro vice-presidente do bloco socialista, Diosdado Cabello, relatou que nos estados de Aragua, Apure, Bolívar, Cojedes, Monagas, Nueva Esparta, Sucre, Trujillo e Amazonas a contagem dos votos continuava e ainda não se obtiveram resultados conclusivos.
O líder socialista também indicou que os resultados das eleições primárias para a designação de candidatos a presidente da câmara seriam anunciados numa data posterior.
Cabello avaliou que mais de 3,5 milhões de venezuelanos votaram este domingo para eleger os representantes do PSUV para as eleições regionais e municipais do dia 21 de Novembro.
Ele assegurou que muito mais pessoas foram às mesas de voto para expressar a sua vontade, mas a logística criada pelo Centro Nacional Eleitoral (CNE) foi sobrecarregada e revelou-se insuficiente para fazer face ao afluxo de pessoas.
Numa entrevista telefônica, o Presidente venezuelano Nicolás Maduro salientou a ampla participação popular nas eleições primárias da principal organização política do país, um dia que consolidou a paz, a soberania e a democracia, afirmou.
Maduro agradeceu aos militantes socialistas de base pelos seus esforços, e apelou à consolidação da unidade do partido para assegurar um triunfo no próximo evento eleitoral.
A Venezuela irá às urnas a 21 de Novembro para eleger os 23 governadores e 335 presidentes de câmara do país, bem como os membros dos conselhos legislativos regionais e dos conselhos municipais.
A renovação do Conselho Nacional Eleitoral e a convocação de eleições fizeram parte dos acordos alcançados na mesa de diálogo nacional criada em 2019 entre o governo bolivariano e vários partidos da oposição.
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