Até o dia 30 de setembro, acontecerá no evento, que abre suas portas paralelamente no palco virtual e físico, como parte das comemorações do Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Discussões, mesas temáticas, palestras, apresentações artísticas e culturais fazem parte da agenda do encontro, que se constituirá em uma vitrine para exposição de bens, produtos e serviços dessas culturas ancestrais, bem como sua gastronomia típica.
Da mesma forma, a feira torna-se uma plataforma de intercâmbio sobre planejamento linguístico, boas práticas institucionais e ativismo, desenvolvido por diversas entidades, coletivos e organizações, em coerência com o Plano de Ação do México para a Década Internacional das Línguas Indígenas 2022 -2032.
Organizado pelo Instituto Nacional de Línguas Indígenas, o evento oferecerá a oportunidade de conhecer experiências de mulheres indígenas, empoderadas em seus ambientes por meio da prática de diversas atividades comunitárias, sociais e culturais.
Da mesma forma, promove a produção têxtil dessas comunidades, intimamente ligada à sua cosmogonia e linguagem, e que nas últimas décadas tem sido alvo de plágio de marcas e estilistas de renome em todo o mundo.
Nesta ocasião, a feira alterna espaços presenciais com a arena digital, após um 2020 marcado pela exclusividade das redes sociais na sua realização, devido ao impacto da pandemia Covid-19.
Da mesma forma, abordam algumas questões relacionadas ao enfrentamento da crise sanitária das comunidades originárias, visto por meio de materiais gráficos, audiovisuais e textos, com o apoio do Escritório da UNESCO no México.
Partindo da importância da língua como instrumento de comunicação e identidade, a feira promove a valorização, preservação e uso das 68 línguas indígenas existentes no México.
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