Não foram anos gloriosos para a Liga Santander nos últimos tempos e, além de não ter conquistado a Champions League com nenhum de seus principais clubes (Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid), as estrelas partiram.
Além de questões cruciais como o êxodo de Cristiano Ronaldo, Sergio Ramos e agora Lionel Messi, o ‘choque de trem’ coloca o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, contra o presidente da Liga, Javier Tebas.
Tebas já não conta comum bom ambiente ao ser identificado como um dos culpados da marcha de Messi a Paris, mas a questão no momento aponta para o contrato com fundos de investimento CVC por 50 anos.
Pode até ser que o debilitado chefe do Barcelona, Joan Laporta, se alinhe com Florentino 100%, algo que eles já fizeram com a fracassada SuperLiga.
Vale lembrar que de 2006 a 2018, Real Madrid e Barcelona conquistaram oito das 13 Champions League, em grande parte graças a dois jogadores agora ausentes, Ronaldo e Messi.
Dada a falta de liquidez, cada vez mais acentuada, a Liga recorreu a um acordo com a CVC na ordem dos 2,7 bilhões de euros ao longo de um período de 50 anos. No entanto, essa injeção não é bem vista pelos grandes clubes.
Laporta mencionou o assunto durante sua coletiva de imprensa anunciando a não renovação de Messi, destacando que o clube do Barça não está disposto a ‘hipotecar seus direitos televisivos por meio século’.
A Liga começa na sexta-feira, sentida e com muitos pontos de interrogação em torno de sua saúde financeira.
O futebol? Por enquanto, o esporte ficará em segundo plano.
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