Unidade, educação, anti-imperialismo, paz, soberania, independência, eram demandas de 55 anos atrás, e hoje têm um significado semelhante, dadas as realidades que vive os estudantes na região.
Em entrevista à Prensa Latina, o presidente da entidade, Leonel Pérez, destacou esse contexto, que descreveu como ‘muito efervescente’ em nações como Chile, Colômbia, Brasil, países onde os alunos desempenham um ‘papel fundamental’.
No caso de Cuba, após os tumultos de 11 de julho, as evidências confirmam uma campanha desenhada desde os Estados Unidos com o uso de ferramentas digitais. A esse respeito, Pérez afirmou que a Oclae realizou um pronunciamento imediatamente em apoio à ilha caribenha.
‘Cuba é uma referência no mundo por ser um povo pequeno com vontade de ir além. Jamais permitiremos que essa independência e soberania nos sejam tiradas’, disse.
Em 11 de agosto de 1966, Havana acolheu o IV Congresso Latino-Americano e Caribenho de Estudantes, de cuja iniciativa nasceu a Oclae e do qual foi fundador o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro.
A Federação de Estudantes Universitários (FEU) de Cuba foi eleita na época e ratificada em cada Congresso, como sede de sua presidência, para se mobilizar em torno da defesa da solidariedade, da eliminação do analfabetismo, da justiça e do progresso.
A Oclae chega aos 55 anos com 36 organizações membras de vários países e mais de 100 milhões de jovens que envolvem não apenas o corpo discente universitário, mas também o movimento de ensino médio e pós-graduação da região.
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