É o caso, disse ele, que ninguém governa neste país, em declarações transmitidas pela Rádio Livre Líbano para responder às críticas à sua decisão de parar a proteção dos hidrocarbonetos.
Salameh negou que o anúncio tenha sido inesperado, pois alertou para a impossibilidade de tocar nas reservas cambiais pertencentes a poupadores privados.
Quase em uníssono com as declarações do principal banco libanês, houve uma corrida em direção ao combustível e outros produtos que começarão a ficar mais caros com níveis insustentáveis para o cidadão comum.
Segundo o gerente do banco, os cofres da instituição financeira tiveram uma queda de cerca de 40 bilhões de dólares, em 2016, para apenas 14 bilhões hoje, o que ele considera uma linha vermelha.
‘Dizemos a todos, acrescentou, que querem gastar a reserva obrigatória, estamos prontos, dê-nos a lei. Vai demorar cinco minutos’, disse.
A falta de combustível obrigou a companhia estatal de eletricidade, Electricité du Liban, a reduzir o serviço para uma a duas horas por dia e os geradores privados cobrem cerca de cinco ou seis, embora suas operadoras tenham multiplicado as tarifas por cinco.
Os diretores do Centro Médico da Universidade Americana de Beirute avisaram que na próxima segunda-feira vão cortar o funcionamento de equipamentos-chave por falta de geração de energia.
Em uma comunicação, eles disseram que isso significa parar os ventiladores e outros dispositivos necessários para manter os pacientes vivos.
Imediatamente, aponta a nota, 40 pacientes adultos e 15 crianças morrerão e se não houver solução o número aumentará para centenas.
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