Em seu discurso, Suga mencionou o pacifismo proativo, um termo usado por seu antecessor Shinzo Abe durante seu discurso em um evento similar em 2020, quando se referia à maior presença do Japão na solução dos desafios da comunidade global, noticiou o jornal Asahi Shimbun na segunda-feira.
Abe usou a expressão para lançar o papel ampliado do Japão no exterior, exercendo o direito à defesa coletiva através de uma reinterpretação da Constituição que renuncia à guerra.
Desde então, Abe tem se referido repetidamente ao pacifismo pró-ativo ao discutir a diplomacia e a estratégia de segurança nacional.
Nesse sentido, os especialistas acreditam que o uso desses mesmos termos por Suga sugeriu que ele simplesmente assumiu a linha traçada por seu predecessor.
Como Abe, Suga não fez nenhuma referência às lições aprendidas da Segunda Guerra Mundial, nem à responsabilidade do Japão por sua agressão em tempo de guerra em outros países asiáticos.
Como primeiro-ministro, foi a primeira participação de Suga na cerimônia governamental realizada no salão Nippon Budokan, na ala Chiyoda de Tóquio.
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