A entidade emissora advertiu que este forte aumento no Produto Interno Bruto (PIB) foi devido à baixa base de comparação, pois o segundo trimestre de 2020 ‘registrou o maior impacto associado à emergência sanitária’ causada pela pandemia de Covid-19.
O relatório acrescentou que ‘além disso, medidas econômicas de apoio às famílias e empresas, retiradas parciais dos fundos de pensão e uma maior adaptação da economia às restrições sanitárias tiveram um impacto’.
Em comparação com o primeiro trimestre deste ano, a economia cresceu 1,0 por cento, acrescentou.
O relatório observa que ‘houve um aumento generalizado das atividades econômicas, com contribuições de serviços pessoais – particularmente educação e saúde – comércio e, em menor grau, manufatura’.
O crescimento da atividade econômica foi impulsionado pela ‘maior demanda interna’, que aumentou em 31,7% graças a um aumento no consumo doméstico como resultado das medidas de apoio econômicos ordenados pelo governo e da retirada dos fundos de pensão por milhões de trabalhadores.
Enquanto isso, o aumento de 39,6% nas importações, especialmente de automóveis, produtos tecnológicos, eletrodomésticos e máquinas industriais, teve um impacto negativo no crescimento do PIB.
Por outro lado, as exportações caíram 3,0 por cento, influenciadas pela menor venda externa de produtos manufaturados, de acordo com o Banco Central.
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