A página oficial do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados indica que esta delegação permanece no país para trocar opiniões com organizações políticas, parlamentares, movimentos sociais, sindicatos, entre outros.
Detalha que o Progressive International (PI) é uma frente que visa promover a mobilização de militantes, associações e movimentos sociais em defesa da democracia, solidariedade, sustentabilidade e igualdade.
Segundo o site, a delegação do IP ouviu de líderes de partidos da oposição no Congresso Nacional e na Câmara dos Deputados relatos sobre os ataques de Bolsonaro à legalidade democrática e sobre o cenário de declínio de direitos do gigante sul-americano.
O ex-presidente do Parlamento do Mercado Comum do Sul e atual líder da minoria no Congresso Nacional, deputado Arlindo Chinaglia, coordenou o encontro e afirmou que o cenário nacional é de desafios.
‘Bolsonaro busca confusão e deixa claro, não esconde sua trama golpista. Porém, ameaça não ter apoio nem nas Forças Armadas, nem no Congresso, nem fora do Brasil para realizar um golpe’, denunciou.
O acordo Mercosul-União Europeia, o desmatamento da Amazônia e os ataques à democracia foram os temas que mais motivaram os comentários dos integrantes da frente internacional.
Como resultado, os parlamentares concordaram que continuarão a cooperar com o IP. Eles também foram convidados a acompanhar a situação nacional.
O mundo deve acompanhar com rigor o processo eleitoral brasileiro de 2022, destacaram os legisladores.
Bolsonaro recentemente pediu para sair e ‘pegar em armas para nos defender contra fraudes’ na feira eleitoral, uma convocação que os analistas alertaram para sua periculosidade.
Alertaram que pegar em armas é, desde 4 de agosto, uma alternativa que a extrema direita política considera uma opção diante da derrota iminente nas eleições de 2022.
Enquanto a popularidade do ex-presidente militar despenca nas pesquisas de opinião, a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumenta depois que o Supremo Tribunal Federal anulou todas as suas condenações em março e surgiu a possibilidade de ele participar, no ano que vem, da disputa pela Presidência.
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