Wahidullah Hashemi, um membro da liderança do Taleban, fez tais declarações ao canal TOLO News e afirmou que o país teria ministros nomeados pelo chefe do conselho.
Cinco dias após a tomada de Cabul pelo Taleban, ainda não há progresso no preenchimento do atual vazio político, observou a agência de notícias Khaama Press.
A nação da Ásia Central atualmente carece de qualquer tipo de governo e chefe de estado e o Taleban não está se movendo nessa direção, enfatizou a fonte.
O único movimento para a formação de um Executivo pelo grupo armado são as reuniões de seus principais membros e a visita do mulá Abdul Ghani Baradar – chefe do gabinete político do Talibã em Doha – à província de Kandahar.
Anas Haqqani, membro da equipe de negociação em Doha, e seu irmão, Abdurahman Haqqani, chefe da rede Haqqani e um membro importante do movimento, se encontraram, respectivamente, com o ex-presidente afegão Hamid Karzai e o chefe do Conselho Superior da Reconciliação Nacional, Abdullah Abdullah, em Cabul.
Karzai, Abdullah Abdullah e o chefe da facção político-militar fundamentalista islâmica Hezb-e-Islami, Gulabadin Hekmatyar, formam juntos um conselho que aparentemente negocia com o Talibã sobre o próximo governo.
Além disso, Mullah Baradar, junto com sua delegação, está planejando visitar Cabul para discutir o assunto.
O Taleban afirmou repetidamente que deseja formar um governo inclusivo e islâmico aceito por todos e exortou os líderes no exílio a retornarem para se juntar a eles.
O grupo armado impôs toque de recolher até novo aviso e ninguém pode deixar suas casas depois das 21h, horário local, exceto em casos de emergência.
Membros do Emirado Islâmico do Afeganistão anunciaram a medida em todas as mesquitas de Cabul e compartilharam seus números de contato caso as pessoas precisem de ajuda após o horário proibido.
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