As medalhas têm em seu desenho um dos principais símbolos do país, o leque, capaz de criar uma pequena corrente de ar que ajuda as pessoas a se refrescarem e esse detalhe representa o espírito do evento, com um sopro de novo fôlego para todos os habitantes do planeta.
Outro elemento chave é o ‘kaname’ ou peça que liga todas as folhas do leque em uma metáfora clara à essência da união entre países e atletas, para além de sua cultura, origem ou situação.
Essas figuras têm diversas dimensões em sua intenção de transmitir a vitalidade dos corações. Para isso, o designer Sakito Matsumoto fez gravuras com diferentes espessuras representando pedras, água, folhas, flores e madeira, para dar uma sensação excepcional ao toque.
As fitas seguem duas tradições japonesas, um pouco modernizadas. O ‘ichimatsu moyo’, que consiste em estampas xadrez harmonizadas, e o ‘kasane no irome’, inspirado nas técnicas de confecção de quimonos japoneses, ambos expressam as combinações de cores para as camadas desses trajes, que também variam conforme a época de ano.
De acordo com o desenho das medalhas, as fitas possuem linhas convexas confeccionadas em silicone, que permitem diferenciar se o metal é ouro, prata ou bronze, ao toque.
Para a fabricação das medalhas, os japoneses coletaram materiais de pequenos aparelhos eletrônicos de 90% do país, de abril de 2017 a março de 2019, e coletaram um total de 78.985 toneladas necessárias para produzi-los.
Além disso, pela primeira vez na história dos Jogos Paraolímpicos, as medalhas terão detalhes para atletas com deficiência visual, no verso terá a inscrição Tóquio 2020 em Braille e na lateral terão recortes em forma de círculo para que possam ser diferenciados. ao toque, o ouro terá um círculo, prata (dois) e bronze (três).
4.400 atletas de 160 países vão participar da competição Paraolímpica Japonesa, e buscarão subir ao pódio em 539 eventos (272 masculinos, 227 femininos e 40 mistos).
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