Pouco mais de uma semana se passou desde sua publicação na web e a carta tem o apoio de 9.670 personalidades de todo o mundo.
Um mapa disponível no site da carta (https://www.cienciacubana.cu/es) mostra que foram acrescentadas assinaturas de todos os continentes, com predominância de países da América do Norte, América do Sul e Europa.
O apoio também veio de países como a China, Angola, Nigéria, África do Sul e Japão, entre outros.
Em 15 de julho, Biden se referiu publicamente a Cuba como um ‘estado fracassado’ e descartou a capacidade da ilha, seu sistema de saúde e ciência para responder aos desafios da atual situação epidemiológica causada pelo Covid-19.
Diante deste pronunciamento que visa distorcer a realidade, uma ampla representação de cientistas, médicos e da população cubana e internacional firmou a carta na qual eles descrevem as realizações do país antilhana em questões de saúde e especificamente na luta contra a pandemia.
A carta também pede o levantamento das sanções e medidas coercitivas impostas a Cuba por Washington, respeito pelas conquistas do Estado caribenho e maior colaboração entre os dois países para enfrentar a pandemia.
Aponta também que Cuba mantém estreita colaboração nestas questões com a Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância, organizações internacionais que confirmaram as taxas de vacinação infantil do país, que excedem 99 por cento de cobertura.
Precisamente, nenhuma destas organizações sugeriu a necessidade de intervir na nação caribenha para administrar vacinas, como fez recentemente o governo dos EUA.
Pelo contrário, eles solicitaram a ajuda de especialistas cubanos nos esforços globais para eliminar doenças como a poliomielite ou para exportar urgentemente vacinas nacionais contra meningite para a África.
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