Segundo o governador de São Paulo, João Dória, o ex-militar será multado em 190 mil reais (pouco mais de 35 mil dólares) e, caso não pague a dívida, poderá registrar seu nome na dívida ativa do Estado.
‘O presidente Jair Bolsonaro levou a terceira multa e vai se endividar, porque voltou a São Paulo sem máscara, promoveu a aglomeração sem máscara e lá a lei é cumprida’, argumentou Doria.
A administração estadual relatou anteriormente que, com seis multas acumuladas, Bolsonaro poderia ter que pagar um total de 4,8 milhões de reais ($ 890.000) por todas as violações.
Além da dupla transgressão neste final de semana, o ex-capitão do Exército cometeu a mesma em outras três ocasiões em São Paulo.
Em junho, o presidente foi multado pelas equipes de segurança e saúde pública de São Paulo por não usar máscara protetora durante passeio com motociclistas.
Tal corretivo também foi imposto a seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, três ministros e cinco outros parlamentares.
Cada um deles foi multado em 552,71 reais (cerca de 100 dólares) por não respeitar um decreto estadual que exige o uso de máscara para evitar a propagação do coronavírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19.
A maior parte das motocicletas, assim como a caravana de Bolsonaro, que liderou a marcha com capacete aberto e sem máscara, teve suas placas tapadas para evitar sua identificação no ato denominado Acceleremos por Cristo.
O uso de máscaras é obrigatório no estado desde maio de 2020, conforme decreto e resolução do Ministério da Saúde.
São Paulo continua sendo o epicentro da pandemia no país, concentrando 144.185 vidas perdidas e 4.209.042 infecções pelo vírus.
Até o momento, o Brasil acumula um total de 574.209 mortes e 20.556.487 infectados pelo patógeno.
mem / ocs / hb/gdc