A informação foi confirmada hoje pela presidência espanhola, detalhando um telefonema na noite passada entre o presidente-executivo de Madri, Pedro Sánchez, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Esta manhã, um terceiro grupo de repatriados do Afeganistão chegou à base militar de Torrejón de Ardoz, com 46 colaboradores da Espanha e outros 64 dos Estados Unidos.
Por outro lado, apurou-se que há poucas horas mais dois aviões partiram de Cabul com destino à Espanha, com passagem em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com 177 desabrigados, dos quais 67 são trabalhadores humanitários norte-americanos.
Segundo Moncloa, Sánchez e Biden trocaram ideias sobre a situação no Afeganistão, onde o Taleban voltou ao poder, e insistiram na necessidade de uma atuação coordenada para facilitar o repatriamento de seus cidadãos.
Também de tradutores e colaboradores afegãos em geral, junto com suas famílias.
Sánchez explicou a Biden o mecanismo que a Espanha avança para atuar como um hub do Serviço de Ação Exterior da União Européia, para posteriormente facilitar a redistribuição de refugiados.
No dia anterior, a presidenta da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, descreveu os acontecimentos no Afeganistão como uma ‘grande tragédia para a comunidade internacional’.
Referindo-se à reconquista do poder nas mãos dos talibãs, a figura mais elevada da UE, anunciou ao mesmo tempo a futura constituição de um fundo de sete bilhões de euros para ajudar o Afeganistão, especialmente mulheres e crianças.
Altos funcionários da UE, liderados por Ursula Von der Leyen, visitaram o campo de recepção de cidadãos afegãos na base de Torrejón de Ardoz, perto de Madri.
Junto com o presidente da Comissão Europeia estiveram o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, o titular do Conselho Europeu, Charles Michel, e o máximo responsável da diplomacia do bloco comunitário, Josep Borrell.
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