De acordo com as autoridades ucranianas, participam do encontro representantes de mais de 40 países que apoiam o regresso da península à jurisdição de Kiev.
Para o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, o evento é ‘um coven, no qual o Ocidente continuará a mostrar indulgência com os espíritos neonazistas e raciais das atuais autoridades ucranianas’, lembrou a agência de notícias Sputnik.
Em 12 de agosto, o primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Aksionov, disse ao canal de televisão Krym 24 que a península se reuniu com a Rússia para sempre e que ações como a Plataforma iniciada pela Ucrânia não terão sucesso.
‘Toda a Plataforma da Crimeia foi desenhada para nos afogarmos. Afinal, eles entendem que não há possibilidade de recuperar a Crimeia por meios militares. Isso não é possível para nenhum país do mundo. Voltamos para sempre à pátria histórica’, afirmou.
Ele observou que a posição hostil é apenas inerente à liderança de Kiev e a Crimeia sempre encontrará uma linguagem comum com os ucranianos.
Após o golpe na Ucrânia em fevereiro de 2014, as autoridades da Crimeia e de Sebastopol realizaram um referendo sobre a reunificação com a Rússia, no qual participaram mais de 80% dos elegíveis para votar.
96,7% da população da Crimeia e 95,6% dos eleitores de Sevastopol optaram por se juntar à Rússia.
Assim, em 18 de março de 2014, o presidente Vladimir Putin assinou o acordo sobre a admissão da República da Crimeia e Sebastopol, que foi ratificado pela Assembleia Federal em 21 de março.
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