Em nota de imprensa, a empresa indicou que se trata de um prejuízo diário de 24,9 milhões de dólares, ao valor da mistura mexicana de 59,16 dólares por barril, vigente na época da catástrofe.
Octavio Romero, diretor da Pemex, explicou que os barris que deixaram de ser extraídos correspondem ao Ativo de Produção Ku-Maloob-Zaap, na Sonda do Campeche.
Essa falta de operação representa 24 por cento da produção média diária da Pemex de 1,7 milhão de barris em média.
Ku-Maloob-Zaap está entre os cinco principais campos da Pemex, com 365 mil barris por dia em média.
Ele garantiu que o incidente não está associado a abandono ou negligência, assim como nos demais casos ocorridos durante a atual gestão, logo o seguro cubrirá os danos.
As tarefas fundamentais desta plataforma dizem respeito à compressão do gás para posteriormente enviá-lo para injeção nos poços para produção de petróleo e geração de eletricidade de até sete mil quilowatts.
De 2013 a 2018, a Pemex teve sinistros maiores de 923,1 bilhões de dólares, enquanto no período de 2019 a junho de 2021, houve sinistros maiores de 64 bilhões de dólares.
O diretor da Pemex esclareceu que não há problema de falta de investimentos e recursos, a indústria do petróleo é arriscada, e os acidentes são numericamente menores do que nas administrações anteriores.
Ele lamentou a morte de cinco trabalhadores, um da Pemex e quatro da empresa Cotemar, acrescentando que dois estão feridos e mais dois da empresa Bufete de Monitoramento de Condições estão desaparecidos.
Romero disse que espera que os poços afetados possam retornar à produção nos próximos dias, mas isso será feito em etapas.
mgt / lma / hb