‘Depois de admitir os massacres, (Luis) Almagro confessa que não reconheceu a constitucionalidade do governo de facto de Jeanine Áñez que promoveu’, lembrou o ex-presidente em sua conta no Twitter.
‘Nunca mais golpes na Bolívia ou na América Latina’, salientou Morales, condenando o apoio do órgão regional à repressão na Senkata e Sacaba em 2019, que causou 38 mortes, dezenas de feridos e centenas de detentos.
Almagro negou na véspera que ele reconheceu em novembro de 2019 a suposta constitucionalidade do executivo Áñez e rejeitou as acusações de que ele fazia parte de um golpe que derrubou Morales como presidente constitucional.
As autoridades locais também repudiaram a atitude do Secretário-Geral da OEA ao pedir, durante uma reunião em 14 de julho, um minuto de silêncio pelas vítimas dos massacres de Sacaba e Senkata, admitindo pela primeira vez que esses crimes eram massacres.
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