O diretor da entidade, Jerry Chandle, confirmou recentemente que 11 dias após a tragédia, os socorristas continuam o trabalho de busca e resgate, enquanto negam que o governo tenha dado a ordem de parar o resgate de possíveis sobreviventes.
No início desta semana a Proteção Civil resgatou 24 pessoas vivas, incluindo quatro crianças, que ficaram presas em Pic Macaya, a segunda maior elevação do país, mas com o passar dos dias a esperança de encontrar sobreviventes diminui.
Equipes de socorro do México, Estados Unidos, Colômbia e outros estão atualmente destacados no Haiti nas regiões afetadas de Nippes, Grand Anse e Sur.
O terremoto teve seu epicentro a 13 quilômetros de Petit Trou de Nippes, e até agora deixou 2.207 mortos, 12.268 feridos e cerca de 130.000 casas destruídas ou danificadas.
O governo ainda não fez uma declaração sobre o reinício do curso previsto para 6 de setembro, mas admitiu que está considerando a situação, particularmente para as regiões afetadas, que também sofreram com as chuvas e enchentes causadas pela depressão tropical Grace ao passar pelo sul do país.
O terremoto de 14 de agosto ocorre quando o Haiti ainda não se recuperou do terremoto de 2010, que matou mais de 200.000 pessoas e desalojou 1,5 milhão, e em meio a uma intensa crise política e econômica, exacerbada pelo assassinato do Presidente Jovenel Moïse.
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