‘Diante de chuvas fortes devido à mudança climática, ativamos os bombeiros, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e a Proteção Civil, para proteger as famílias, assim como para diagnosticar as necessidades’, disse o presidente venezuelano Nicolas Maduro.

O chefe de Estado liderou uma reunião na véspera com membros de seu gabinete para avaliar a emergência climática e adotar medidas preventivas e diretas de atendimento às mais de 9.000 famílias do país.

‘Ordenei que toda a força da FANB fosse acionada para atender as comunidades atingidas pelas fortes chuvas. Junto com o povo, em perfeita união cívico-militar, vamos tomar as ações necessárias’, disse o Presidente da República. na rede social Twitter.

Maduro anunciou a aprovação do uso de recursos e maquinários necessários para lidar com os efeitos; ‘Ninguém vai ficar sem cuidados, vamos ajudar cada família; a equipe do governo está implantada para atender integralmente a nossa gente’, enfatizou.

O dignitário orientou os responsáveis da área de prevenção de riscos a proporem cenários prováveis de chuvas e secas nos próximos anos até 2030, a fim de aumentar a proteção da população contra os efeitos das alterações climáticas.

Nesse sentido, Maduro especificou que a Venezuela registrou um aumento de 65 por cento no volume de chuvas na atual estação chuvosa, que causou prejuízos em pelo menos 85 municípios do país, com um saldo parcial de 8.000 moradias destruídas e mais de 35.600. pessoas protegidas por órgãos públicos.

Da mesma forma, 116 sistemas rodoviários foram afetados, incluindo 10 pontes comprometidas, enquanto os danos são relatados em estações de geração e distribuição de eletricidade e abastecimento de água potável em algumas cidades, disse ele.

O presidente da Venezuela assinou um decreto de emergência no estado de Mérida, um dos mais afetados neste período de chuvas, com um número fatal de 15 pessoas mortas na demarcação, segundo relatórios da Proteção Civil.

ga / wup / fav