Guzmán comparecerá à Comissão Bicameral de Acompanhamento e Controle da Dívida Externa, em reunião na qual também dará detalhes sobre os 4,340 bilhões de dólares que o FMI desembolsou recentemente ao país em Direitos Especiais de Saque (DEG), a moeda do FMI.
Segundo o portal El Parlamentaria a Guzmán, ele estará acompanhado por oito funcionários, entre eles o secretário da Fazenda, Rafael Ignacio Brigo; o Subsecretário de Financiamento, Ramiro Tosi, e a Subsecretária de Informação e Difusão Econômica, Vera Voskanyan.
O chefe da pasta econômica chegará ao Congresso, apenas três semanas antes das eleições primarias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO), que hoje estabelecem a agenda política no país e na qual os candidatos a uma cadeira no Poder Legislativo destacam em vários eixos, especialmente no econômico.
O encontro está marcado para esta tarde presencialmente na Sala Azul do Palácio Legislativo e será conduzido pelo presidente da comissão, senador José Mayans.
Há apenas dois dias, o ministério liderado por Guzmán anunciou que o FMI lhe cedeu 3,55 milhões de DEG (equivalentes a 4,340 bilhões de dólares), segundo a sua cota de participação naquele organismo, o que permitirá ao Governo cumprir o pagamento dos compromissos em dólares para o restante do ano em curso.
Desde que assumiu o cargo, em dezembro de 2019, o mais jovem dos ministros argentinos deu passos importantes para refinanciar a dívida com o FMI, de mais de 45 bilhões de dólares, emprestada pelo ex-presidente Mauricio Macri.
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