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A história do campeonato mundial de boxe começou em Cuba

A história do campeonato mundial de boxe começou em Cuba

Havana, 30 de ago (Prensa Latina) Quando o braço do cubano Teófilo Stevenson se ergueu em sinal de vitória, concluiu-se nesta capital o I Campeonato Mundial Amador de Boxe, em um dia como hoje em 1974.

O gigante Stevenson não mandou para a lona com o golpe arrasador com o rival pela medalha de ouro, o estadunidense Marvin Stinson, porque talvez uma de suas pernas machucadas tenha reduzido sua mobilidade e o impedido de se lembrar dos nocautes que o levaram ao título olímpico dois anos antes.

No entanto, permitiu que Stinson calasse a boca, que previu ‘vingar a afronta’ sofrida por seu compatriota Duanne Bobick no caminho para o cinturão de pesos pesados ​​em Munique em 1972, quando a chamada Esperanza Blanca foi destruída pelos punhos do cubano.

Stevenson se tornou o quinto dos lutadores anfitriões a ganhar a coroa, dando a Cuba amplamente o primeiro lugar por país em uma competição que começou em 17 de agosto.

No final de 1973, os delegados da Associação Internacional de Boxe Amador se reuniram em Montreal, Canadá, para decidir sobre o local e o programa de competição daquele torneio mundial inicial.

Houve, então, divergências sobre como fazê-lo, pois uma parte foi pronunciada para a participação livre dos boxeadores e outra para levar apenas os medalhistas nas eliminatórias continentais.

Em votação apertada, a primeira dessas opiniões prevaleceu e Havana ganhou a sede dos esforços cubanos em favor dessa opção, além do já forte endosso nacional no boxe internacional.

Desta forma, esta capital contou com a presença de 263 competidores de 45 países, que disputaram naquela época os 11 jogos de medalha possíveis em tantas categorias de peso à época.

Entre esses houve vários que brilharam no firmamento do boxe, além de Stevenson, como os casos dos soviéticos Vassily Solomin (eleito o mais técnico) e Rufat Riskiev (o tigre de Tashkent), o iugoslavo Mate Parlov e o porto-riquenho Wilfredo ‘Bazooka’ Gomez.

Riskiev, Parlov e Gómez foram os donos indiscutíveis dos cetros em seus respectivos pesos.

Da África veio Ayube Kalule, que deu a Uganda o título na divisão superleve, assim como o piloto leve queniano Stephen Muchoki, vencedor de uma honrosa medalha de prata ao cair na final contra o local Jorge Hernández.

Os lutadores de Cuba lideraram o quadro de medalhas com cinco ouros, uma prata e dois bronzes, seguidos pelos da União Soviética com 2-2-4, Estados Unidos (1-2-1), Iugoslávia (1-0 -2), Porto Rico (1-0-1) e Uganda (1-0-1).

Outros países localizados no quadro de medalhas foram Romênia (0-2-1), Venezuela (0-2-0), Bulgária (0-1-1), Quênia (0-1-0), República Democrática da Alemanha (0 – 0-3), Espanha, França, Gana, Nigéria, Panamá e Polônia, todos com 0-0-1.

oda / jf / ls

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