O órgão regional receberá um relatório demonstrando que seus especialistas nunca auditaram o sistema oficial de totalização, razão pela qual não encontraram nenhuma evidência de fraude naquelas eleições, disse o procurador-geral, Wilfredo Chávez.
‘O mais importante para aniquilar, enterrar e pôr um fim à questão da fraude é ver as folhas das atas oficiais. Isso é o que a OEA deveria ter feito’, acrescentou ele.
Chávez explicou que o relatório conclusivo da Controladoria Geral do Estado especifica que a organização regional não realizou nenhuma auditoria das eleições de 20 de outubro de 2019, ao não revisar os 35.000 minutos do processo.
Segundo o Ombudsman, a organização também violou um acordo assinado com a Bolívia ao apresentar um relatório preliminar em uma data não especificada, ao invés de um relatório final, bem como ao violar qualquer suposto protocolo de auditoria.
O argumento da OEA sobre a suposta fraude foi manipulado pela oposição boliviana e seus aliados da mídia para apoiar o golpe que tirou o então presidente constitucional Evo Morales do poder, lembrou Chávez.
mgt/apb/bm