Após o primeiro debate televisivo, que colocou Scholz contra o candidato oficialista Armin Laschet, pela primeira vez, 36% dos entrevistados deram ao atual vice-chanceler a vantagem.
De acordo com a pesquisa, a candidata verde Annalena Baerbock ficou em segundo lugar, enquanto Laschet ficou em terceiro lugar, 11 pontos atrás do vencedor.
O candidato da coalizão governante da União Cristã Democrática e da União Social Cristã viu sua popularidade cair após perguntas sobre o tratamento da pandemia de Covid-19 e as enchentes no sul do país.
A chanceler Angela Merkel veio em seu socorro há alguns dias, convidando os socialistas cristãos a ‘lutar juntos’ para garantir que seu mandato seja seguido por mais anos de governo conservador.
Em uma cerimônia na capital alemã no dia 22, Merkel chamou Laschet de ‘o futuro chanceler da República Federal da Alemanha’ e disse que sua carreira política é marcada pelos preceitos do partido e do país.
Os analistas veem sua intervenção na campanha eleitoral como um endosso importante para a Laschet diante de uma súbita escalada rival que fez soar o alarme dentro da coalizão governista.
Dentro de alguns dias, os eleitores alemães irão às urnas para votar nos 709 membros do Bundestag (parlamento federal).
Caberá aos novos legisladores decidir quem irá substituir a atual chefe de governo, que durante 16 anos manteve as rédeas do país e agora está depositando suas esperanças em Armin Laschet para estender seu legado.
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