Os participantes se reuniram no local da reunião desde muito cedo pela manhã, e um comunicado de imprensa indica que organizações de parentes de vítimas de desaparecimento forçado, organizações indígenas e populares, bem como personalidades sensíveis e solidárias, estarão participando.
No dia 30 de agosto é o Dia Internacional dos Desaparecidos, uma data importante para a luta pela apresentação viva de nossos familiares, companheiros e camaradas em luta, acrescenta o texto.
Por esta razão, a Campanha Nacional contra o Desaparecimento Forçado exigiu uma Marcha Popular pela justiça, verdade e liberdade, e exigirá que o governo tome medidas mais drásticas na busca dos desaparecidos e dos responsáveis, para que sejam punidos em toda a extensão da lei.
Os organizadores lembram que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) concedeu ao México o recorde mundial para o maior número de pessoas que desapareceram devido à violência.
Eles admitem que esta é uma situação herdada que, apesar de ser muito antiga, é necessário tomar medidas enérgicas para pôr fim a este flagelo que está prejudicando a família mexicana.
Entre os participantes estavam representantes das famílias dos 43 estudantes desaparecidos de Ayotzinapa, que acreditam que as investigações estão se movendo muito lentamente.
A Cruz Vermelha indicou que o desaparecimento de pessoas é generalizado em vários países da América Latina, mas é no México que o fenômeno é mais dinâmico como resultado da violência que continua sem diminuir.
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