A ministra das Relações Exteriores indicou que esses países já estão tentando semear dúvidas sobre a justiça da votação para a Duma (câmara baixa do parlamento russo) em 17-19 de setembro, informou a agência de notícias TASS.
‘Nunca sucumbiremos a ultimatos, a ameaças, sempre agiremos no interesse fundamental de nosso povo’, disse o candidato do partido Rússia Unida em uma reunião com os residentes da cidade russa de Volgograd.
Advertiu que ataques similares haviam atingido o país em campanhas eleitorais anteriores, ‘mas agora provavelmente é mais pronunciado’.
Lavrov disse que, diante de tais tentativas, o governo russo é guiado exclusivamente ‘pela vontade de nossos cidadãos, pela vontade de nosso povo’.
Enfatizou que os cidadãos russos são ‘suficientemente maduros para avaliar o trabalho das autoridades por si mesmos, para determinar quem eles querem ver na composição futura da Duma, como eles querem que o país se desenvolva mais’.
Para o chefe da diplomacia russa, em assuntos internacionais Moscou nunca cai no isolamento ou no confronto, mas está pronta para desenvolver suas relações com os Estados Unidos, a União Europeia e os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Entretanto, esclareceu que isso será ‘somente com base nos princípios de igualdade, respeito mútuo e busca de um equilíbrio de interesses’.
O Ministro das Relações Exteriores russo enfatizou que nenhuma condição pode ser ditada a Moscou.
‘Quando os representantes desses países, essas estruturas nos dizem: sim, estamos prontos para normalizar os laços com a Rússia, mas primeiro você deve mudar seu comportamento e deve fazer isso e aquilo, você não pode falar conosco assim’, enfatizou.
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