A queixa diante destes cenários legais poderia alegar que o documento do órgão regional contribuiu para a violência que causou numerosos mortos e feridos em novembro daquele ano, Héctor Arce, embaixador da OEA, acrescentou à TV boliviana.
Almagro deturpou a verdade e depois renegou um acordo com o governo boliviano em relação às eleições gerais de 2019, lembrou o diplomata.
Arce lembrou que o país já havia feito uma queixa pública contra Almagro durante uma sessão do Conselho Permanente da OEA, por atos de interferência nos assuntos internos bolivianos.
‘Vamos esgotar todas as instâncias do direito internacional’, disse o embaixador sobre a possível acusação diante desses órgãos.
Segundo Arce, após a queixa boliviana, a OEA poderia ‘tomar consciência, e o Sr. Almagro, por um mínimo de ética, uma vez conhecida esta situação, ser afastado de seu posto, com base nos fatos, na verdade’.
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