A fonte revisou declarações do deputado Abolfazl Amouel, da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa, que afirmou que a República Islâmica não está disposta a se sacrificar pelo retorno estadunidense ao PIAC.
Em qualquer caso, acrescentou, Washington deve reconhecer os direitos iranianos, caso contrário, frisou, vai se opor ao retorno dos EUA ao pacto.
‘As negociações em Viena, Áustria, entre o Irã e o grupo 4 + 1 (Reino Unido, França, Rússia e China mais Alemanha) contemplaram como determinar o retorno de Washington ao tratado multilateral, não uma renegociação’, disse ele.
Os estadunidenses não cumpriram os compromissos emanados da Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que protege o PIAC, explicou, e após seis rodadas de diálogo tentam manter as sanções anti-iranianas em vigor.
‘O que tem impedido de chegar a um acordo é a abordagem extravagante dos Estados Unidos e enquanto a mantiver, o Irã rejeitará seu retorno ao pacto’, disse ele.
Teerã insistiu que retomará suas obrigações nucleares após a eliminação total das medidas opressivas impostas pelo governo do presidente Donald Trump, que em 2018 retirou os Estados Unidos do pacto selado em 2015.
O governo Biden continua na mesma linha de Trump, apesar das promessas de desfazer as ações de seu antecessor e voltar ao pacto.
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