As divisas enviadas pelos nacionais em julho passado superaram o recorde anterior de 4.525 bilhões de dólares registrado em maio deste ano, mês em que tradicionalmente chegam maiores quantidades de remessas, acrescenta a entidade emissora.
Essas remessas no sétimo mês do ano são 28,5% maiores do que os 3,541 bilhões de dólares registrados em julho de 2020, acrescentou o banco central mexicano.
Ele acrescenta que no acumulado de 2021, ou seja, de janeiro a julho, as moedas que mexicanos que vivem no exterior enviaram, principalmente para os Estados Unidos, somam 28.187 milhões de dólares.
O montante, segundo dados do BdeM, é 23,5 por cento superior aos 22.821 bilhões de dólares apurados no mesmo período do ano passado. No caso do México, eles vêm principalmente dos Estados Unidos e se tornaram a principal fonte de divisas do país.
Isso tem permitido que o número de pobres em situação de pobreza não cresça, pois, se não os tivessem recebido, esse índice teria aumentado em 836.386 habitantes em relação aos níveis oficialmente informados.
Segundo estudo do banco BBVA, com dados do Conselho Nacional de Avaliação da Política de Desenvolvimento Social, no final de 2020 existiam 55.654.225 pessoas em situação de pobreza; No entanto, se não fossem recebidas remessas, a cifra seria de 56.490.611 pessoas.
O BBVA disse que no ano anterior havia 10.792.987 pessoas em situação de extrema pobreza, mas se as remessas não tivessem sido recebidas, o número aumentaria para 351.141 pessoas e passaria para 11.144.128.
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