Quispert participou da marcha maciça convocada em La Paz pelos familiares e vítimas dos massacres para exigir justiça para os trágicos acontecimentos de 2019, e denunciou que estes grupos querem repetir a violência que convulsionou o país, mas advertiu que não os deixarão, segundo a agência de notícias local ABI.
O líder criticou Amparo Carvajal, em nome da Assembleia Permanente dos Direitos Humanos, por apoiar o RJC, que violou os direitos do povo de Cochabamba, e por não apoiar o povo e as famílias que sofreram com a violência.
‘Pedimos que a Sra. Carvajal não esteja com os autores intelectuais que se sujaram com tanto sangue’, disse Quispert.
Vítimas de massacres nas cidades bolivianas de Senkata e Sacaba, onde 38 pessoas perderam suas vidas, lideram hoje a marcha chamada a exigir justiça por estes e outros atos perpetrados pelo governo de facto de Jeanine Áñez.
O mês de novembro de 2019 é lembrado pelos bolivianos como um dos mais violentos da história do país, devido à repressão desencadeada pela polícia e militares sob ordens da administração golpista.
Os oficiais uniformizados reprimiram duramente os manifestantes pacíficos em defesa da democracia e da volta ao poder do presidente constitucional Evo Morales, que foi forçado a renunciar.
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