Organizado a cada quatro anos pela UICN, é apresentado como ‘o evento ambiental mais importante do mundo’, e até 11 de setembro reunirá mais de cinco mil participantes, em uma modalidade dupla, in loco e virtual, devido à epidemia de Covid-19.
O presidente francês Emmanuel Macron, que participará da abertura da conferência, disse horas antes que ‘nosso objetivo comum é colocar a natureza no topo da agenda internacional, porque nossos destinos estão intrinsecamente ligados, o planeta, o clima, a natureza e as comunidades humanas’.
Duas vezes adiada devido à crise sanitária global, a reunião abordará o colapso da biodiversidade, com até um milhão de espécies de animais e plantas ameaçadas de extinção, segundo especialistas da ONU, para informar as decisões ‘que influenciarão a política global de conservação durante a próxima década’.
Os participantes trabalharão em uma série de moções e uma declaração final que abordará o lugar da natureza nos planos de recuperação econômica pós-Covid, bem como uma nova e ambiciosa estratégia global de biodiversidade.
Ele será acompanhado por um plano de ação global e pela contribuição da natureza para a luta contra a mudança climática, disseram os organizadores.
A IUCN é a maior organização internacional para a preservação do meio ambiente e reúne associações, agências governamentais e estados, assim como uma rede de especialistas e cientistas.
Ao mesmo tempo, ela faz parte de uma importante rodada de negociações que leva à COP15 sobre biodiversidade na China em abril de 2022.
oda/acm/vmc