Como naquele momento, o diálogo será privado e não haverá acesso à imprensa em conformidade com as regras estabelecidas do jogo, no qual as partes indicaram que evitariam declarações, entrevistas ou ‘vazamentos’, mas apenas um comunicado aprovado pelos negociadores.
O Ministério das Relações Exteriores mexicano, o anfitrião, mas não parte do diálogo já que a Noruega é seu mediador, informou que as partes possivelmente emitirão um comunicado no final das conversações, como na rodada anterior, mas dependerá do que decidirem nesta nova rodada.
A Holanda, Rússia, Bolívia e Turquia estarão presentes como nações garantes. Jorge Rodríguez, presidente do Congresso venezuelano, é o líder da equipe de negociação do Presidente Nicolás Maduro e Gerardo Blyde, da Plataforma Unitária.
Na reunião inicial, eles assinaram uma declaração com o objetivo de iniciar negociações que levariam a acordos que levariam a eleições e ao levantamento de sanções econômicas contra o país.
Ambos agradeceram ao México e à Noruega por seu trabalho na realização deste diálogo, que está ocorrendo apesar de sua complexidade e algumas vozes discordantes.
Em geral, o governo do Presidente Maduro exige o levantamento das sanções impostas pelos Estados Unidos e Europa aos funcionários e instituições de seu país – como a companhia petrolífera estatal PDVSA – responsabilizando-os pela crise econômica que afeta a nação.
Também exige a devolução do ouro apreendido pelo Banco da Inglaterra e o levantamento de todas as sanções contra a PDVSA, enquanto a oposição exige a entrada de ajuda humanitária, a liberação de apoiadores e garantias para as eleições regionais de novembro nas quais eles participarão.
Fora do diálogo, a administração do Presidente dos EUA Joe Biden declarou sua disposição de rever as sanções que herdou, embora sob a condição de ‘progresso significativo na negociação’, sem defini-lo.
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