Carrión poderá exercer sua defesa por três horas, em uma sessão na qual também intervirão os parlamentares questionadores Yeseña Guamaní (Izquierda Democrática) e Ricardo Venegas (Pachakutik).
A sessão semipresencial será realizada no Salão José Mejía Lequerica, no Palácio Legislativo.
O julgamento político começou em 10 de agosto e desde então o gabinete legislativo tem recebido testemunhos para apoiar o processo e para poder elaborar o relatório a ser apresentado na sessão plenária de 15 de setembro, o mais tardar.
Numerosas aparições foram feitas por policiais encarregados da segurança de Carrión, a procuradora-geral do estado, Diana Salazar, a esposa do réu, especialistas, o ex-ministro do governo Gabriel Martínez, ex-funcionários e servidores da Defensoria Pública.
De acordo com os promotores da acusação, há elementos suficientes para demonstrar uma violação do dever.
Ao mesmo tempo, Carrión enfrenta um caso criminal por suposto abuso sexual, enquanto está preso em prisão preventiva na Prisão 4 de Quito.
A investigação conduzida pelo Ministério Público é em resposta a um incidente ocorrido na casa do ex-ministro da Saúde Pública Mauro Falconí, cujo parceiro foi a suposta vítima de abuso.
Por sua vez, o defensor rejeitou todas as acusações e alega que é vítima de perseguição política.
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