De acordo com uma reportagem do jornal Últimas Noticias (ONU) citando um documento do escritório do comissário-chefe da companhia petrolífera, durante 2020 Washington congelou ativos e contas significativas em moeda estrangeira, enquanto proibia a compra direta ou indireta de títulos da Venezuela, bem como a emissão e o uso de dinheiro eletrônico.
As medidas coercitivas unilaterais do governo dos EUA impedem as transações ou operações de refinanciamento da dívida venezuelana, ou pessoas que operam no setor, bem como empresas ou países embaraçosos que têm relações comerciais com este país sul-americano.
‘No final de 2020, os baixos rendimentos, como consequência do boicote comercial e financeiro incessante exercido sistematicamente nos últimos quatro anos pelos Estados Unidos, fizeram com que os volumes anuais de produção de hidrocarbonetos caíssem abaixo dos objetivos planejados’, o relatório citado pelos relatórios da ONU.
Aponta também que as medidas da Casa Branca não permitem o acesso ao mercado financeiro internacional, impedem a aquisição oportuna de suprimentos, equipamentos e diversos insumos de petróleo para manutenção e reparos de plantas e equipamentos em nível de processo em áreas vitais de produção, atualização e refino de petróleo bruto.
Salienta que as circunstâncias operacionais do ano passado foram agravadas pela parada forçada da produção, pois os embarques de cargas brutas foram atrasados e os estoques ficaram superlotados e a limitada capacidade de armazenamento transbordou, devido ao bloqueio dos EUA.
No final de 2020, a PDVSA havia demonstrado resistência e capacidade de produzir volumes de petróleo bruto acima da média anual reduzida resultante, apesar das dificuldades impostas pelo boicote, no entanto, o relatório salienta que, devido às limitações, os embarques de cargas são atrasados e a capacidade de armazenamento de petróleo bruto transborda, forçando a produção a parar.
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